A construção da Capela de Sant’Ana está diretamente ligada à criação de uma das versões do Caminho do Ouro, mais precisamente chamada de Estrada Magé-Sapucaia, que conectava o Rio de Janeiro às regiões mineradoras por meio da Baía de Guanabara. Naquela época, a localidade conhecida atualmente como Bananal se chamava Calundu, onde também ficava a fazenda do capitão Gaspar da Silva Borges, responsável por erguer a capela dedicada à mãe de Nossa Senhora.
Esta preciosidade histórica foi aberta ao público em 1731, quando motivou o surgimento de um povoado em seu entorno chamado Porto Modelo (ponto de parada dos viajantes que subiam a serra). Por conta de uma série de epidemias e febres, foi construído na região um cemitério – o único da cidade até hoje. Na capela constavam inúmeros registros de escravos, identificados apenas com o primeiro nome, que foram sepultados no local.
A imagem original de Santa Ana, do século XVIII, foi roubada nos anos 70. Além de missas semanais, as celebrações paroquiais da Semana Santa também são realizadas na Capela de Sant’Ana.