APA de Guapi-Mirim, a Arca de Noé da Baía de Guanabara

 

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Já dizia o poeta: “Navegar é preciso. Viver não é preciso.”. Embora Fernando Pessoa não tenha se inspirado em nossas águas, os rios Guaraí e Guapi-Macacu (antigo Guapiaçu, também já chamado de Guapimirim e Guapi) podem tranquilamente tornar seu dia em verso. Além de passear pelo corpo serpenteado destes dois gigantes e contemplar os mais diversos tipos de aves da Área de Proteção Ambiental de Guapi-Mirim, conhecida também como a Arca de Noé da Baía de Guanabara, por proteger e abrigar centenas de espécies, além de proteger os manguezais.

Durante o passeio por esta linha região da nossa cidade, também conhecida como Pantanal Fluminense, você também poderá vivenciar a incrível observação dos ameaçados botos-cinza, espécie de golfinho que tenta sobreviver nos fundos da Baía de Guanabara, onde nossos rios desembocam (saiba mais). O circuito é todo acompanhado por pescadores e barqueiros locais, devidamente autorizados e repletos de conhecimento sobre a região para compartilhar.

 

A APA de Guapi-Mirim foi criada em 1984 com o objetivo de proteger os remanescentes de manguezais situados no recôncavo da Baía de Guanabara, assegurando a permanência e a sobrevivência de populações humanas que vivem neste ecossistema. Além da nossa cidade, a APA abrange também parte dos municípios de Magé, Itaboraí e São Gonçalo. Outra unidade de conservação, a Estação Ecológica da Guanabara, criada mais recentemente, em 2006, fica localizada no interior da APA de Guapi-Mirim e perpassa os municípios de Guapimirim e Itaboraí.